Reeducação Alimentar e Emagrecimento
A reeducação alimentar é um processo de aprendizagem e de mudança comportamental exercido por meio de orientações nutricionais específicas em que o indivíduo conhece e incorpora hábitos alimentares saudáveis.
A educação é muito mais do que instrução. É um processo aprendizagem criado entre educador (nutricionista) e o educando (paciente), tendo como objetivo a construção do conhecimento, em buscar bons hábitos alimentares.
Nas dietas restritivas não ocorre uma mudança interna, e ao fim de cada uma, as pessoas voltam aos antigos hábitos. Na reeducação alimentar as mudanças acontecem de forma tão profunda que se tornam parte do indivíduo.
Por se tratar de um processo de aprendizagem, o paciente, no final do tratamento, torna-se apto a escolher corretamente os alimentos, tanto no aspecto qualitativo quanto no quantitativo, sem deixar de incluir o que faz parte da sua própria cultura.
Mudar hábitos não é fácil, mas é possível, sim. Essa mudança deve ser entendida como um processo, com erros, acertos, novos erros e novos acertos, em busca do equilíbrio, sem preconceitos ou culpas sobre o que se come, apostando no bem-estar e no prazer.
A alimentação não deve ser imposta como um cardápio fixo e sem alterações. Antes, ela deve compreender um conjunto de alimentos saudáveis que dão prazer, que estejam culturalmente ligados ao indivíduo, como por exemplo, aquele bolo feito pela avó desde criança. Tudo isso com o equilíbrio necessário e, claro, com muito bom senso.
O processo de reeducação alimentar começa com uma entrevista sobre os hábitos alimentares da pessoa, bem como os tabus e informações que norteiam sua alimentação. Deve ainda conter informações sobre possíveis intolerâncias alimentares e doenças associadas. Muito importante também é o nutricionista dispor de informações sobre o estado emocional do indivíduo para que tenha subsídios para apoiá-lo durante o processo.
Dados antropométricos como peso, altura, medidas cutâneas, que informam a quantidade de gordura e massa magra, bem como dados laboratoriais, também são instrumentos importantes que fornecem subsídios para o acompanhamento da modificação dos hábitos alimentares.
E por último, mas não menos importante, é a freqüência das consultas, para que seja possível um apoio eficaz, tornando o processo o mais suave possível para quem que se propõe a mudar esse aspecto é fundamental para o alcance de seus objetivos.


Especialidades
Gestantes
A gestação e os eventos a ela relacionados são marcados por profundas mudanças que interferem na vida da mulher, é um fenômeno fisiológico que produz uma série de modificações no organismo materno com a finalidade de garantir o crescimento fetal, proteger e possibilitar a recuperação da mulher e garantir a saúde do recém-nascido. Essas modificações ocorrem nos aparelhos cardio-circulatório, digestivo, respiratório, ósteo-articular, além das modificações metabólicas, endócrinas, hematológicas e mamárias, o que exige maior demanda de nutrientes.
Vários fatores determinam o progresso e o resultado de uma gravidez, inclusive o estado nutricional da mãe antes de engravidar. Sendo assim, o estado nutricional da mulher, antes e durante a gestação, influência no desenvolvimento adequado do feto.
Aceite o fato que você irá ganhar peso enquanto estiver grávida. Neste momento, a prioridade é um ganho de peso suficiente para promover o desenvolvimento completo de seu bebê. Você não somente estará gerando um bebê, mas também estará armazenando líquido e gordura, uma parte normal e inevitável da gestação.
E, lembre-se, a gestação não é o momento de fazer dietas para emagrecer, mesmo que você esteja com excesso de peso. Uma dieta restritiva pode arriscar a saúde do seu filho. O que podemos e vamos realizar nesse momento é que se iniciarmos a gestação, acima do peso, podemos utlizar essa "energia estocada" a gordura, como mais uma fonte para que seu bebê se desenvolva. O valor que será ganho nesse período esta relacionado ao seu PPG (peso pré gestacional), se você está baixo do peso, há necessidade de maior ganho de peso, pois você não tem a reserva que citamos acima, mas se você estiver sobrepeso ou obesa, temos o dignóstico inverso, você não terá necessidade de aumentar tanto de peso, já que possui energia estocada e seu bebê pode e deve utilizar-lo :)
Pós Parto
Se o corpo levou 9 meses para se adaptar ao bebê, é comum que ele leve outros 9 ou até 12 meses para retornar à forma que tinha antes da gestação. O prazo médio para perder o peso adquirido na gestação pode de seis meses até um ano, e se estender um pouco mais para aquelas que já estavam acima do peso quando engravidaram ou engordaram além do necessário durante os nove meses.
Com o aleitamento materno, consegue-se gastar em média 85 calorias para cada 100ml de leite materno, ou seja, quanto mais você amamentar, maior será sua produção de leite, maior será a queima de energia, auxiliando ao processo de emagrecimento.
A volta ao corpo pré gestacional será gradativo mas ele voltará :) só precisamos alinhar bem o cardápio pois ele também ajudará na produção de leite materno, então podemos partir para esse objetivo de emagrecimento mas com cautela para que não se prejudique nada. Escolher bem os alimentos são ideais, porque se por um lado amamentar emagrece, por outro lado também dá muita fome e comer bem é diferente de comer de mais.
Tentantes
Existem evidências sólidas da importância de uma concentração de ácido fólico no óvulo antes que ele seja fertilizado. Adequação de vitamina D e Ferro precisam ser dosados e adequados antes do início da gestação. Tem um peso saudável de ajudá-la a engravidar, então o melhor é tentar atingir o peso mais ideal possível antes de tentar engravidar. Iremos já adequar as necessidades nutricionais de uma gestante no primeiro trimestre, pois você engravidando já estaremos com todas as recomendações adequadas.